Konbanwa! Revisitar obras e conta-las de um jeito diferente,
brincando de como seriam e se comportariam os personagens daquele universo em
situações novas parece uma ideia muito interessante. Afinal, muitos fanfics são
baseados nessa premissa. E muitas produções animadas abraçam essa causa e criam
OVA’s fantásticas. O tema de hoje é um desses casos, embora eu seja suspeito
para falar dele. Já comentamos sobre o mangá aqui, e também fizemos um podcast
há muito tempo atrás. Então para você que conhece o original e não viu os OVA’s
ainda, ou sequer chegou perto de qualquer coisa referente ao que vamos falar
hoje, continue aqui e conheça um pouco mais dos OVA’s de Magic Knight Rayearth!
Igual, Mas Diferente
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| Por acaso, esqueça Rayearth! Esse aí do lado da Lucy é o Lexus! |
Todos os elementos principais estão lá, além de alguns
outros secundários que são importantes para fechar esse novo mote principal.
Hikaru, Umi e Fuu agora são defensoras da Terra e precisam impedir, com a ajuda
do mago Clef, que Cephiro, comandada pelo Eagle Vision e sem o conhecimento de
sua irmã, a Princesa Esmeralda invada o plano terrestre – ou é por aí, confesso
que faz algum tempinho que assisti.
Alguns detalhes básicos obviamente são alterados. Por
exemplo, as três garotas agora são frequentadoras da mesma escola, amigas de
longa data e estão sentindo o pesar de terem que se separar após o último ano
letivo. Eagle, como mencionado anteriormente, é IRMÃO da princesa Esmeralda. E
por aí vai...
No Capricho!
Anteriormente, quando falei sobre Lodoss War, comentei sobre
o traço antiquado da década de 90 e começo dos anos 2000. Normalmente os traços
dos OVA’s são extrapoladamente bonitos em relação ao anime. Já em Rayearth a
diferença, embora exista, não é tão gritante, mesmo porque não sei mais para
onde poderia melhorar! E um grande benefício que ajuda a valorizar ainda mais o
visual é a ambientação de boa parte dos momentos em que a história se passa.
Contarei mais detalhes aqui embaixo.
Acende A Luz Aí!
Quem assistiu a série animada lembra de como o clima era tenso,
pesado e de como tudo era escuro e cercado de trevas, muito diferente da
primeira temporada muito mais alegre e colorida. É para esse clima denso, e uma
história um tanto quanto pesada, mesmo para uma simples aventura que Hikaru e
suas amigas são transportadas – e por esse clima escuro e noturno o visual dos
OVA’s, que já é muito bonito, acaba bem mais valorizado, pois quanto mais
escuro, menos os defeitos aparecem.
Semelhante à segunda temporada do anime, tudo nos OVA’s são
mais urgentes, mais tensos, mais tristes. As motivações, os plots, os porquês
da série... É de deixar o espectador tenso e angustiado com tudo o que está
acontecendo.
Então Vale A Pena?
Para você que jamais viu nada de MKR, não se preocupe! Os
OVA’s não atrapalharão a sua experiência futura caso você queira assistir o anime
ou ler o mangá mais para frente. Arrisco-me a dizer que os OVA’s são capazes de
agradar muito mais gente do que a série animada regular. Enquanto muitos se
apegam ao argumento de que Rayearth é um shoujo, estas animações originais
possuem um teor muito mais igualitário no que diz respeito a gêneros, e isso se
deve bem ao fato de que os elementos que caracterizam um shoujo estão mais
escondidos do que no anime, onde lá eles são bem mais latentes.
Por isso, se
ainda não assistiu, corre no seu fansub favorito e confere lá, pois você, caro
leitor, está perdendo um clássico!
Sayonara!
