Konbanwa, galera! Para quem foi no último dia do Anime
Friends 2015 e compareceu à mesa redonda com os editores no palco BCC, vibrou
com a notícia de Beth Kodama, editora-chefe da Panini, que Akame Ga Kill será
lançado em breve pela própria editora (leia mais sobre neste link). Se você não
conhece, nossa indicação fica justamente por conta DO ANIME!
O Valente Tatsumi
AH, ZOEI! Não é esse não! |
Sim, esse é o nome do nosso protagonista. A história se
passa em um local cujo nome, se não estou enganado, não é mencionado, mas sua
organização é bem explicada: um império dividido em vilas pequenas e existe a
capital do reino, inundada em corrupção pois quem está no trono é um garoto
órfão instruído por um primeiro ministro maquiavélico. O desejo de Tatsumi é
fazer a fama na capital e juntar dinheiro em favor de sua vila natal. Sem saber
da podridão que infesta o lugar, logo o jovem se vê envolvido com um grupo de
mercenários cuja missão é expurgar o mal daquele lugar e ajudar as tropas
revolucionárias a destituir o primeiro-ministro de seu cargo
Peitos e Violência!
Alguém aí falou em peitos? |
Estamos falando de um shonen padrão da atualidade: o garoto
que quer crescer na vida e se envolve numa baita trama, cercado de mulheres
sedutoras e salientes, além de um belo banho de sangue e corpos dilacerados
pelos cantos! E não há mal nenhum nisso! Se amarrou na ideia? Bem-vindo ao
clube, puxa uma cadeira e lhe serviremos um copo de cerveja e sangue fresco!
Tudo isso muito bem amarrado
Agora sim, esse da espada é o Tatsumi, em um momento fofo do anime |
Claro que nenhuma história se sustenta por si só apenas com
peitos balançando e a peixeira comendo solta por aí gratuitamente. Temos drama,
comédia e romance para todos os gostos em doses muito bem colocadas, com
algumas surpresas bastante impactantes no decorrer da aventura. Talvez nada que
faça olhos caírem das órbitas, miolos voarem pelo teto e narizes colarem na
tela da TV. Mesmo assim ainda valem muito a pena.
PORRADA DE NOVO!
Isso aí, maninha! Cai dentro! |
Esse é um ponto alto no estilo shonen: se as sequências de
luta não funcionarem, a história perdeu todo o sentido, e ser bom em um estilo
bem gasto é um bocado difícil. Akame Ga Kill consegue executar muito bem essa
premissa. Um elemento muito bacana colocado aqui são as armas imperiais. Elas
nada mais são que instrumentos que possuem ou concedem habilidades especiais ao
portador. Akame por exemplo possui uma katana que, se não mata o inimigo pelo
corte, mata pelo veneno que ela injeta na ferida. Há também objetos que
concedem habilidades especiais ou que reagem de acordo com a situação ou
comportamento de seu dono, além de muitas outras variedades.
Posso comprar meu mangá feliz então?
Normalmente as obras em mangá costumam ser superiores ao
anime de acordo com a palavra da maioria – claro que há exceções, mas isso é
tema para outro dia! Neste caso, se a regra se aplicar, podemos ter aí mais uma
obra que tem espaço garantido na coleção de muita gente por aí. A história
segue o roteiro que já é lugar comum , e isso não é nenhum demérito, pois a
forma como é executada faz com que Akame Ga Kill mereça sim um carinho
especial!
Antes de fechar a conta: a hora que você estiver cansado de tanta retalhação e quiser relaxar um pouco sem perder o foco do negócio, há uma série chamada Akame Ga Kill Theater. Isso nada mais é é do que uma série com pequenas esquetes de, talvez NO MÁXIMO um único minuto, satirizando situações da série regular. Com traços bem mais fofos, é uma ótima pedida também caso tenha curtido a animação e queira ver algo diferente ainda dentro da trama.
Agora sim...
Sayonara!