Cha-la! Head
Cha-la! Qualquer notícia sobre algum trabalho novo referente a Dragon
Ball Z é de deixar uma galera bem entusiasmada. E dessa vez, não podia ser
diferente: veio um novo filme trazendo de volta um dos vilões mais clássicos de
toda a série! E o mago foi conferir esta produção e trazer as impressões sobre
Dragon Ball Z – O Renascimento de Freeza!
DBZ sendo DBZ
Normalmente quando ouço sobre um filme de determinado anime,
imagino um esmero maior de roteiro, trama, direção e tudo mais. Isso jamais
aconteceu e preciso me convencer que provavelmente jamais acontecerá na
história dessa Esfera Azul! E foi assim com “O Retorno de Freeza”, ou seja, um
mega episódio de noventa minutos de duração. Nada mais, nada menos.
A Wild And Shiny Freeza Appears
Goku já foi para o outro lado e voltou algumas vezes. Outros
de nível bem mais baixo como Yamcha, Chaos e Ten-chin-han também e o Kuririn
então nem se fala. Por isso não é difícil explicar como um dos super vilões da
série volta, e aparentemente os motivos por trás disso não importam muito, e
isso o filme deixa claro. Apenas queremos o Freeza de volta e fim de papo.
Mas, e a versão dourada dele? Bom, como foi dito
anteriormente, aqui é DBZ sendo DBZ, e só isso que eu digo para não dar
spoilers demais aqui. Vou apenas plantar a ideia e você deduza o que eu quero
dizer com isso, e nem está tão difícil assim.
Porque Rir é Fundamental
Né não, Goku? Dá um sorriso aí pra gente! |
A forma de fazer humor usada por Akira Toriyama é algo
singular e único. Não importa qual o momento da história, toda hora é hora de
fazer alguma gracinha besta ou tirar sarro de alguma coisa idiota. Aqui não
seria exceção e, a bem da verdade, são os pontos altos do filme. Destaque
especial para as duas novas figuras do elenco que fizeram sua primeira aparição
no filme anterior.
Músicas Não Marcam Mas Arrebentam
Estão vendo só? Arrebentaram até o Goku (PIADA RUIM)! |
Principalmente o “tema do Freeza”. Aquela música, para quem
é adorador do Deus Metal, recomendo que corra atrás pois vale a pena. Além
desta, as demais que fazem parte da película são boas dentro da proposta do
filme. Nada que seja tão memorável a ponto de motivar o espectador a comprar o
CD com a trilha sonora e ficar ouvindo em loop entre um Kame-Hame-Ha e outro.
Contudo elas dão o tom ideal que as cenas precisam.
Porrada!
Pode ser só impressão, só que aparentemente este filme tem
mais pancadaria em relação ao anterior, onde toda a situação convergia para uma
batalha final entre Bills e Son Goku. Nesse não! Como diria Alborghetti: “aqui
o pau come”! Mas a única coisa que merece destaque é, mais uma vez, Goku contra
Freeza que, diga-se de passagem, a do anime ainda vale mais a pena, mesmo com
os longos diálogos de rodeio e os fillers.
E então, Vale o Ingresso?
Definitivamente, esse filme não apresenta nada de novo a não
ser os visuais de Goku, Vegeta e Freeza, que dispensam explicações quanto seu
surgimento. Lembrem-se, é DBZ sendo DBZ. Talvez valesse a pena caso houvesse coisas
realmente diferentes como em “A Batalha dos Deuses”, onde tivemos um vilão
totalmente novo, e com isso uma total liberdade para se fazer o que quiser com
ele (sem torna-lo uma completa porcaria, obvio) e um desfecho completamente diferente
do que estamos acostumados. Afinal, por mais que vibremos com Kakaroto
derrotando seu adversário, a derrota dele teve um significado além do simples
fato dele não ser mais forte que o oponente.
De fato, seria melhor esperar o lançamento em DVD ou esperar
algum fansub disponibiliza-lo, o que não vai demorar muito para acontecer, se é
que já não está correndo por aí! A não ser que o caro leitor seja pai ou mãe de
um pequeno fã das aventuras de Goku e sua turma. Aí sim será uma experiência
muito bacana ver seu pequeno vibrar com o herói lutar contra o cara mau da vez!
Sayonara!