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Usagi e Seu Novo Visual!

Olha aí a gente de novo parando para falar de Sailor Moon! Não sei quanto aos meus companheiros de trabalho, mas no meu caso o fator nostalgia conta muito na hora de deduzir porque eu gosto da série, mesmo eu não sendo o público alvo. Por isso tenho feito questão de colecionar os mangás e também venho falar com vocês sobre SAILOR MOON CRYSTAL! Afinal de contas, uma das séries mais aguardadas desse segundo semestre finalmente deu o ar de sua graça, e estamos aqui para contar as primeiras impressões. Então venha conosco ou iremos punir você em nome da lua!



Vamos destacar os pontos mais marcantes que diferem a série nova da clássica:

Tá Igual, Mas Tá Diferente

Esse aqui é de longe o ponto mais complicado de se discutir, pois conta muito o gosto pessoal de quem assiste. A primeira série estendeu doze volumes de mangá em 5 temporadas, se eu não errei a conta. Isso implica em fillers muitas vezes desnecessários. Honestamente eu gostava desse conteúdo adicional da série clássica, visto que muitos desses episódios aprofundavam a personalidade de Usagi e as sailors, e isso é algo fundamental para que o espectador crie um vínculo com o personagem. E nesse caso, já que tivemos tanta coisa anteriormente, não vejo motivo para arrastos em Sailor Moon Crystal, e por isso acho uma decisão acertiva aproximar a história à obra original da Naoko.
Por outro lado, alguns pequenos detalhes de adaptação, algo que não incomoda mas, que vale a citação nesse texto, por mim poderiam ser adaptados, como o fato do Mamoru desfilar de smoking na rua. Compartilho com a Usagi da opinião de “quem é que anda de smoking na rua no meio da tarde”? Bom, não se apeguem a isso! Como disse, é um detalhe que eu citei porque sou chato mesmo!
Talvez essa seja a reação da Usagi ao ler esse texto...

Tá de encher os olhos, pena que não são olhos tão grandes!

Honestamente eu gostaria de ver os personagens um pouco mais expressivos, talvez por estar acostumado aos exageros escandalosos nas expressões faciais à lá Tex Avery na série antiga. Em Crystal, as caras e bocas dos personagens tem comportamentos muito mais próximos ao real, ou seja, nada de cachoeiras de lágrimas saindo dos olhos ou mesmo uma boca que cobre metade da cara em um sorriso.
Dificilmente veremos Usagi e Rei com esse nível absurdo de explosão de alegria

Por outro lado, isso faz parte da beleza da coisa, não ser nada tão escandaloso, o que combina com o traço suave e delicado de Yukie Sako. A propósito, a arte da série nova, apesar da minha cisma rabugenta quanto às expressões faciais, é de encher os olhos, e cada cena é um gigantesco deleite visual.

Novo Som, Nova Emoção

Aqui é onde faço o maior exercício de desapego em toda a minha vida! Afinal de contas, pra mim é impossível ver, imaginar, lembrar ou mesmo mencionar Sailor Moon sem lembrar de Moonlight Densetsu. E ONDE ESTÁ A MÚSICA EM CRYSTAL? Para não cair na chatice da síndrome de “no meu tempo era melhor”, resolvi abrir mão da minha principal lembrança e dar uma chance ao trabalho de Yasuharu Takanashi, que também participou de Naruto Shippuden e Fairy Tail. O que tenho a dizer disso é que foi algo fundamental para complementar a experiência de rever Sailor Moon com uma nova roupagem. Destaque principal para a transformação da Usagi, onde todo o conjunto imagem e música me deixou positivamente emocionado!
Até a Sailor Moon se amarrou na trilha sonora nova!
Alguém agora vai perguntar “e o roteiro, O’Donnell”? Bom, essa é uma nova adaptação que pretende ser mais fiel ao mangá, então as diferenças são bem poucas. Fica aqui o meu convite para que vocês comentem aqui no final desse texto algo que acharem relevante não só sobre o roteiro mas qualquer outra coisa relacionada, ok?
Pra fecharmos o assunto: se formos quantificar a nova adaptação em uma nota, eu dou 9,5 de 10 para a série. O meio ponto que faltou é por conta da minha chatice de velho nos detalhes citados anteriormente! Se você não é tão enjoado quanto eu, tenho certeza que a sua experiência será ainda melhor!
Sayonara!