Konbanwa, Esfera Azul! Faz muito tempo que a gente não passa
por aqui pra indicar algo legal, acho que desde Mushibugyo! Alguém aí assistiu?
Gostou? Então comenta aí pra gente discutir um pouco sobre, ok?
Mas agora é hora de recomendarmos um mangá e, diga-se de
passagem, um dos mais sensacionais que eu já li até agora: vocês lembram lá no
primeiro episódio do OtaCAST (o meu áudio tava horrível, peço mil perdões por
isso) que falamos sobre Another, certo? Não tenho certeza, mas ficou a promessa
de lermos o mangá. Pois então, aqui estão nossas impressões!
Bom, começamos aqui puxando aquela velha conversa sobre adaptações de mídia, de
que tal coisa tem em quadrinhos e daí excluíram na animação, ou mesmo pessoas
com motivações diferentes, etc. e tal, não é? Pra quem assistiu o anime, parece
que o mangá é outra história.
A começar pela mudança drástica da Akazawa que, nem de longe
é aquela garota valente e determinada que vemos no anime. Nem tem uma
participação assim tão ativa na história, assim como alguns outros personagens,
embora em menor grau.
A adição de coisas e personagens que houve no anime também
chega a ser gritante. Em vários momentos eu folheava o mangá de ponta a ponta e
me perguntava: “ué, mas cadê fulano”? “E aquele outro cara lá que fazia isso e
mais aquilo, cadê ele”? Sem brincadeiras, são muitas as alterações e adaptações
de uma mídia para outra.
“Ok, O’Donnell, você está falando de mudanças alterações...
Mas e aí, o negócio é bom pelo menos?” Eu digo que sim, esfera azul! É outro
jeito de contar a trama, de uma forma muito mais dinâmica e sombria que eu
jamais imaginei que Another pudesse ser. Quando assisti o anime achei que não
tinha como ficar mais carregado do que isso. Mas o mangá conseguiu. E, na boa:
quando você começa a ler, é impossível sossegar até saber o que vai acontecer
no próximo capítulo!
O traço também é muito mais realista. Enquanto na versão
animada é tudo mais bonitinho, mais fofo, mais “redondo”, nos quadrinhos a
coisa é bem mais realista, de uma sutileza impressionante. E isso dá ao leitor
uma imersão espantosa, quase como se fosse um caso real onde quem está lendo se
torna testemunha ocular dos eventos de Yomikita.
E a estética da versão brasileira é inacreditável. Não sou fã
de capas muito coloridas, mas ainda assim achei o visual muito bonito. E a
qualidade do papel também vem melhorando exponencialmente de algum tempo pra cá,
o que mostra a franca evolução desse mercado em território nacional!
Então é isso, esfera azul! Pra você que leu, comenta aí suas impressões. Se
ainda não leu, fica aí nossa dica. Boa leitura e nos conte o que achou!
Sayonara!